A Poesia se trata de um gênero literário. Ela pode ser caracterizada pela composição em versos estruturados de forma harmoniosa, ou não. É uma exibição de beleza e estética demonstrada pelo poeta em forma de palavras.
Além das rimas a poesia é uma expressão de sentimento, ou lamentação. E não precisa necessariamente ter rimas. Ela tem por objetivo de ser tudo aquilo que comove, que sensibiliza e estimula sentimentos. Resume se na arte que inspira e encanta, que é grandiosa e linda.
Atributos é um conjunto de características que designam um ser, ou algo. E os atributos da Poesia são: o ritmo, os versos e as estrofes.
Conforme os poetas utilizam os recursos literários específicos na composição de um poema eles se distinguem em estilo.
Na Poesia Moderna os versos livres não seguem nenhuma métrica. E o autor tem plena liberdade para elaborar o seu próprio ritmo e criar as suas próprias normas.
Pontos abordados nesta Matéria:
POEMA, DIFERENÇAENTRE A POESIA E O POEMA, ELEMENTOS DO POEMA, CLASSIFICAÇÃO USUAL DAS RIMAS NA TRADIÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA, TONICIDADE, SONORIDADE, VALORES, VERSIFICAÇÃO.
Um poema se trata de uma obra literária. Normalmente caracterizada por versos e estrofes (ainda que possa existir prosa poética, assim designada pelo uso de temas específicos e de figuras de estilo próprias da poesia).
Existe uma distinção entre poesia e poema. Conforme ensinam muitos autores, a poesia consiste na composição dos poemas, é aquilo que inspira, toca e encanta. E o poema é um objeto literário, exemplo: o Livro. A parte material, concreta.
Externa - Quando a rima aparece ao final do verso. É o tipo mais comum de rima. Lembranças, que lembrais meu bem passado.
“Para que sinta mais o mau presente
Deixai-me se quereis viver contente
Não me deixeis morrer neste estado”
(Lembranças, que lembrais meu bem passado, Thiago Augusto Cardoso da Silva)
Cruzada ou alternada: O primeiro verso rima com o terceiro, e o segundo com o quarto. “Minha desgraça, não, não é ser poeta, Nem na terra de amor não ter um eco, É meu anjo de Deus, o meu planeta
Tratar-me como trata-se um boneco” (Minha Desgraça, Álvares de Azevedo)
Frequentemente usada em sonetos, o primeiro verso rima com o quarto, e o segundo com o terceiro. “Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco” (Psicologia de um Vencido, Augusto dos Anjos)
O primeiro verso rima com o segundo, e o terceiro com o quarto.
“Aos que me dão lugar no bonde e que conheço não sei de onde,
aos que me dizem terno adeus sem que lhes saiba os nomes seus”
(Obrigado, Carlos Drummond de Andrade)
Quando rimam palavras que estão no fim do verso e no interior do verso seguinte:
“Salve Bandeira do Brasil querida
Toda tecida de esperança e luz
Pálio sagrado sobre o qual palpita”
Não tem ordem determinada entre as rimas
A chuva chove mansamente em resende ... Como um sono
Que tranquilize, pacifique, resserene...
A chuva chove mansamente... Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine...
E vem-me o sonho de uma véspera solene,
Em certo paço, já sem data e já sem dono...
Véspera triste como a noite, que envenene
·... Num velho paço, muito longe, em terra estranha,
Com muita névoa pelos ombros da montanha...
Paço de imensos corredores espectrais,
Onde murmurem, velhos órgãos, árias mortas,
Enquanto o vento, estrepitando pelas portas,
Revira in-fólios, cancioneiros e missais
(A Chuva Chove,Cecília Meireles)
São os versos que não tem rima A rosa com cirrose
“A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada”
(Rosa de Hiroshima, Vinícius de Moraes).
Quando a rima acontece entre palavras oxítonas ou monossilábicas. Exemplo: Valor/Amor, és/viés.
Quando a rima acontece entre palavras paroxítonas. Exemplo: Santa/planta, mala/sala, toque/choque.
Quando a rima acontece entre palavras proparoxítonas. Exemplo: Mágico/Trágico, Fábula/tábula.
Consoantes, soantes, totais: Há uma perfeita identidade dos sons finais, assim como uma semelhança entre as últimas vogais e consoantes. Exemplo: Fada/dourada, rosa/formosa, anil/Brasil.
Assonantes, toantes, parciais: Quando, ou há identidade apenas entre as vogais finais, não havendo necessariamente identidade entre os sons finais, ou quando a sonoridade é semelhante, mas a grafia das palavras é diferente. Exemplo: Estrela/vela, vertigem/virgem, mais/faz, seis/fez, boca/foca.
Quando a rima acontece entre palavras da mesma classe gramatical. Exemplo: Falar/amar, o calor/o sabor, bonito/bendito.
Quando a rima acontece entre palavras de classes gramaticais diferentes. Exemplo: Cantando/bando, mar/navegar, vagos/lagos e quem/tem.
Quando a rima acontece entre palavras de difícil combinação melódica. Exemplo: Cisne/tisne.
Rimas entre verbos na forma verbo-pronome com outras palavras. Exemplo: Estrela/tê-la, Tranqüilo/segui-lo.[2]
É uma linha poética, com número determinado de sílabas e agradável movimento rítmico.
É uma linha poética, com número determinado de sílaba e agradável movimento rítmico. No verso tradicional, devemos distinguir o metro, o ritmo e a rima.
É medida ou extensão da linha poética. Os poetas de língua portuguesa têm usado, dentro da poética tradicional, doze espécies de versos: de uma até doze sílabas. São, relativamente, raros os exemplos de versos metrificados que ultrapassam essa medida.
Segundo o número de sílabas, os versos se dizem: monossílabos, hexassílabos, heptassílabos, octossílabos, eneassílabos, decassílabos, hendecassílabos ou dodecassílabos.
Alguns versos possuem ainda denominações especiais: redondilha menor (5 sílabas), redondilha maior (7 silabas), heroico (10 silabas), alexandrino (12 silabas).
As sílabas métricas, isto é, as sílabas dos versos nem sempre coincidem com as sílabas gramaticais. A contagem das sílabas faz-se auditivamente e subordina-se aos seguintes princípios:
O ritmo resulta da regular sucessão de sílabas átonas (fracas) e de sílabas tônicas (fortes). É o elemento melódico do verso, tão essencial e indispensável à poesia quanto à música. Justamente com a rima, transmite aos versos um misterioso poder de emoção e encantamento.
Os acentos tônicos, ou sílabas tônicas, devem repetir-se com intervalos regulares, d modo a cadenciar o verso e torná-lo melodioso. Não se distribuem arbitrariamente, mas, segundo a espécie do verso, deve recair em determinada sílabas, de acordo com os seguintes critérios:
“Pingo “Quem “Ou
d’água não vem
pinga tem mas
bate seu em
tira bem vão
mágoa!” que Quem?”
vem?”
(Cassiano Ricardo)
Os versos dissílabos, poucos frequentes, têm os acentos tônicos nas segundas sílabas.
[1]RITMO. In: WIKIPÉDIA, (2012)
[2]RIMA. In: WIKIPÉDIA, (2012).
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