BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA
BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA

A escrita, como meio de representação, é uma codificação ordenada de sinais ou gráficos, que admite registrar com grande exatidão a linguagem falada por meio de sinais visuais regularmente dispostos.

Você já imaginou a capacidade de um escritor, que nem se quer, sabe como as escritas se iniciaram? Pois bem. É por isso que inserimos esta áurea, Matéria neste Curso. Jamais formamos pessoas em um amador desqualificado. Formamos pessoas em profissionais qualificadas.

Porque então, o nosso principal interesse é melhorar a nossa sociedade, nas áreas: intelectual, moral, profissional, material, espiritual e etc..

Precisamos que em esta Matéria você venha adquirir um conhecimento, pelo menos, básico, sobre as origens das escritas. Que se trata de todo este conteúdo. Mas se você quiser aprofundar no tema, pesquisando em outras fontes, seria muito melhor. Lembre-se: este é nosso propósito com esta Matéria.

Agora é de suma importância a nossa familiarização com três substantivos fundamentais, que são: História, Estória, Alfabeto e Escrita. História (substantivo masculino) refere-se a tudo aquilo que ficou no passado, mas que foi escrito. Todavia, para ser uma história, o fato, precisa ser verdade comprovada. Estória (substantivo feminino) e diz-se a respeito a um fictício, a uma ficção. Estória é uma mentira. Como por exemplo, uma novela, um filme, um livro de romances etc.. Alfabeto (substantivo coletivo masculino) e se trata de o conjunto de todas as grafias das letras que compõe um idioma. E significa a primeira e a segunda grafia das letras do alfabeto grego, a saber: o alfa e o beta.

Nesta breve História da Escrita, apresentaremos os seguintes pontos: escrita ou grafia, hieróglifos, escritas que se destacaram, utensílios empregados na escrita, o surgimento da escrita, origem da escrita, mesopotâmia, china, desenvolvimento da escrita, tipos de escrita, importância da escrita.

 

  1. ESCRITA OU GRAFIA

 

 Escrita ou grafia se trata da utilização de sinais (símbolos) para demonstrar as ideias do ser humano. Sem a escrita, como o ser humano poderia registrar a ciência, a religião e todos os dados? Ela consiste na mais importante tecnologia de comunicação, criada desde a antiguidade e desenvolvida dentre a humanidade. E consiste em registrar marcas em um suporte, ou melhor, em um objeto capaz de receber a escrita. Para nós hoje é fácil, com a tecnologia do papel, mas nem sempre foi assim.

A escrita distingue-se dos pictogramas, visto que, estes não só têm uma estrutura sequencial linear evidente de símbolos.  Há duas principais formas de escrita, ao se escrever em algum material (objeto de escrita), a saber: primeiro, a fundamentada nas  ideologias, que demonstram as razões humanas, um exemplo disto são os  hieróglifos; e segundo a fundamentada em grafemas, que representam a percepção de sons ou grupos de sons; um tipo de escrita baseada em grafemas é a alfabética.

 

  1. HIERÓGLIFOS

 

           Os  hieróglifos são mais antigos do que as escritas propriamente ditas. Exemplo, a escrita cuneiforme foi inicialmente hieroglífica, até que certos hieróglifos alcançaram um valor fonético e se observam como uma transição entre os pictogramas e os ideogramas. Atualmente, a escrita hieroglífica não é levada em conta. Havendo então presentemente dois conjuntos de escritas principais: “as baseadas em grafemas (isto é, escritas cujos sinais representam a percepção de sons) e escritas ideográficas (isto é, escritas cujos sinais representam conceitos, "ideias")”.

Hieróglifos [do grego hierós (quer dizer sagrado), e glúphein (é esculpir) dando uma ideia de gravar símbolos sagrados, ou gravuras sagradas]. Os hieróglifos é uma espécie de escrita criada no Egito nos tempos de José, que passou a ser o principal suspeito de tê-las criados, devido a sua sabedoria divina. Cada um de estes gráficos (letras), representa toda a palavra, ou a ideia. Esta escrita era mais utilizada pelos sacerdotes egípcios. Somente as pessoas das classes mais altas da corte a estudava e poderia utilizá-la. Dela se derivou as grafias coniformes. Em 1822, um estudioso francês, da confiança de Napoleão Bonaparte, por nome Champollion, conseguiu decifrar os  hieróglifos.

 

 

 

 

  1. ESCRITAS QUE SE DESTACARAM

 

Mas, todavia, as escritas que se destacaram foram às grafêmicas, as quais, podemos certificar, até os dias de hoje. Por exemplo, as escritas arábicas (baseadas no alfabeto arábico), cirílicas, hebraicas (baseadas no alfabeto hebraico) o profeta Moisés, foi o possível criador do hebraico, quando esteve por 40 anos no deserto de Midiam, coreanas, georgianas, birmaneses, coptas etc. etiópicas (abugidas baseadas no ghez), helênicas (baseadas no alfabeto grego), hindus (geralmente baseadas no devanagari) e em menor medida as escritas alfabéticas armênias, românicas (baseadas no alfabeto latino). As escrituras glagolíticas e gótica têm caído em desuso.

O papel central conferido à escrita é a transmissão de informações e a edificação de conhecimentos. O progresso das novas metodologias e os intercâmbios entre distintos suportes (por exemplo, papel, tela) e linguagens (verbal ou não verbal) tem consentido, especialmente, a aparição de maneiras grupais de construção de textos, como é exemplo dos sites.

 

  1. UTENSÍLIOS EMPREGADOS NA ESCRITA

 

Os utensílios empregados na escrita, atualmente, são divididos em três modalidades, a saber: ativo, passivo e ativo/passivo.

 

  • ATIVO

 

 É o utensílio que exerce, ou o que pratica a ação, exemplos: pena, lápis, caneta, pincel e etc.

 

  • PASSIVO

 

Refere-se ao objeto que sofre, ou recebe a ação, como no caso do papel, papiro, pergaminho, tecido, plástico e etc..

 

  • ATIVO/PASSIVO

 

Trata-se de algo que pratica e sofre, ao mesmo tempo, uma ação. Como por exemplo, o computador e etc. que escreve e recebe a escrita, de uma só vez.

 

A durabilidade da escrita dependerá da resistência do respectivo material que a recebe.

 

  1. O SURGIMENTO DA ESCRITA

 

A escrita foi criada por volta de 3500 a.C. e uma das principais consequências, desta importante criação, foi o surgimento das cidades e dos Estados.

 Uma série de fatores explica o nascimento da escrita:

  1. A necessidade de contabilização dos produtos comercializados, dos impostos recolhidos e dos servidores do Estado;
  2. Os dados da composição das obras, que dependia da criação de um sistema de sinais numéricos, para a concretização dos cálculos geométricos.

O ser humano criou uma nova expectativa de vida com a escrita. Assim como conhecemos a história de nossos antepassados, vida que levamos hoje será conhecida pelas gerações que virão depois de nós, por intermédio, da linguagem escrita. Esta é uma das causas dela ser muito especial.

“O registro mais antigo até agora encontrado, data do século XIV A.C. e está escrito em símbolos cuneiformes da língua acadiana. O pedaço de barro escrito foi achado em Jerusalém por arqueólogos israelenses.”[1]

 

  1. ORIGEM DA ESCRITA

 

Esse processo simbólico, que é a escrita, permitiu ao homem desenvolver suas mensagens para muito além do seu próprio tempo e lugar. Elaborando mensagens que se conservariam inalteradas por séculos e que poderiam ser pronunciadas a quilômetros de distância. Acredita-se que a escrita tenha se originado a através dos simples desenhos de ideogramas. Como por exemplo, o desenho de uma laranja, a simularia; e um desenho de duas pernas poderia simular tanto o conceito de andar como de ficar em pé; uma casa, um animal e sucessivamente.  Doravante, os símbolos tornaram-se mais meditativos, finalizando por evoluir em símbolos sem aparente afinidade aos caracteres originais.

Por exemplo, a letra B, em nosso português, nos hieróglifos é uma planta de dois cômodos de uma casa. E significa casa. Símbolo que derivou a grafia beit, em hebraico, que realmente corresponde ao nosso b. Temos outro exemplo da letra M em português na verdade vem também de um hieróglifo egípcio que retratava ondas na água e representava o mesmo som. Inclusive a palavra egípcia para água contém uma única consoante: /m/. Aquela figura, portanto, veio simular não somente a ideia de água, mas também o som /m/.

 

  1. MESOPOTÂMIA

 

A norma de escrita original na Mesopotâmia era procedida da sua técnica de contabilidade. Próximo era cristã isso envolvia usar uma ferramenta pontiaguda de forma triangular, comprimido em argila mole para gravar números. Esta metodologia foi progredindo para uma escrita pictográfica, usando ferramentas pontiagudas e afiadas para indicar o que estava sendo contado. As escritas com ferramenta pontiaguda foram gradualmente trocadas pela escrita usando uma ferramenta em forma de cunha, (de onde veio o termo cuneiforme), de início era, tão somente, para logogramas, mas foi evoluindo para inserir elementos fonéticos por volta do século XXIX A.C. Em torno do século XXVI A.C., a escrita cuneiforme iniciou a representar silabários de fala suméria. Também neste tempo, a escrita cuneiforme passou a ser de uso geral para logogramas, silabários e números, e esta escrita foi utilizada em outra língua mesopotâmica, a acádia e dali para outras tais como a hurrita e hitita.

Escritas similares em aparência incluem aquelas utilizadas na ugarítica e persa antiga.

 

 

  1. CHINA

 

Os historiadores chineses localizaram muitos documentos deixados para trás alusivos às suas antigas dinastias. Da dinastia Shang, a grande parte dos escritos resistiu em ossos ou artefatos de bronze. Marcações em cascos de tartarugas usados como ossos de oráculos têm idade estimada (com base no carbono) por volta de 1500 A.C. Historiadores descobriram que o tipo de material empregado teve um resultado, no qual, a escrita era documentada e assim como ela era utilizada.

 

  1. DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA

 

A escrita se evoluiu de maneira autônoma em muitas regiões do mundo, inclusive na Mesopotâmia, na China, no Egito e na América Central.

As normas de escrita revolucionaram de forma independente e não sofreram controles mútuos, ao menos em seus primórdios. Provavelmente, as escritas mais antigas são, a escrita os hieróglifos e as cuneiformes. Estes sistemas foram criados há cerca de 5500 anos, entre sumérios e egípcios. Os hieróglifos originaram-se no Antigo Egito, nos dias de José, o qual é o principal suspeito de ter os criados. Visto que, o mesmo era o homem mais sábio do referido país, na época. A escrita cuneiforme na Mesopotâmia, (atual Iraque).

Foram achados na China, 11 caracteres gravados em casco de tartaruga. Uma destas grafias era parecida com a escrita primitiva da palavra "olho" da Dinastia Shang. Se os pesquisadores confirmarem que elas podem ser consideradas uma forma de escrita, as mesmas passariam a serem consideradas as mais velhas do mundo, com aproximadamente, 8600 anos.

A escrita da fenícia é a inicial escrita, necessariamente, fonética de que se tem conhecimento. Ou seja, buscava copiar sons em vez de coisas ou ideias. As escritas sumerianas e egípcias portavam-se de sinais que simulavam ideias e outros que reproduziam sons, de forma semelhante à japonesa atual.

Geralmente, ao longo da história e, especialmente, nos seus primórdios, a escrita e a sua explanação eram limitadas às camadas sociais dominantes: aos sacerdotes e à nobreza. Apesar de que a escrita fenícia apresentasse fins essencialmente comerciais. A alfabetização conquistou lentamente as camadas mais significativas das populações depois da Idade Média.

 

  1. TIPOS DE ESCRITA

 

No intento de se comunicar, escrever, tem sido observado em classes que não são da espécie humana.

Foi efetuada pesquisa com bonobosKanzi (um tipo de chipanzé pigmeu do Zaire) e Panbanisha nos Estados Unidos proporcionaram tais exemplos, apesar de que raros. Tal escrita poderia ser comparada ao desenho. A forma da escrita bonobo, entretanto, parece ser comparável àquela da escrita humana.

Contudo, tal como, compreendemos a escrita é uma tecnologia humana. Há diversas maneiras de escrita, mas pode-se dizer, de maneira simplificada, que todas se condizem na classe de escritas fonéticas, como o nosso alfabeto, o qual procura um ajuntamento entre um signo e um som, escritas ideográficas, que simulam coisas ou ideias, como a chinesa, ou, ainda, escritas que resumem estas duas aparências, como a japonesa, ainda possamos categorizar os sistemas de escrita de maneira mais minudenciada ou complexa.

 

  1. IMPORTÂNCIA DA ESCRITA

 

De uma forma geral, a muralha entre a pré-história e a história é atribuída ao tempo em que surgiram os registros escritos. Porque história é aquilo que se pode escrever. A escrita é fator primordial para o arquivamento de registros, pelo fato, de que estes permitem o armazenamento e o desenvolvimento de informações não só entre indivíduos (privilégio também da linguagem), mas também por gerações.

Você já imaginou como seria o mundo sem religião, ciência e história? E, todavia, não era possível haver estas três estruturas da humanidade sem a escrita.

Você estar de parabéns por fazer este Curso.

Escreve você também a tua história. (WIKIPÉDIA 2013).

 

AUTOR: DR. JOÃO DOMINGOS SOARES DE OLIVEIRA

 

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